quarta-feira, 28 de outubro de 2009

Ultrapassagens


É um facto corrente para mim e para qualquer outra pessoa que conduza, o ultrapassar e o ser ultrapassado. Mas, por razões que se prendem com a qualidade e cilindrada do meu carrito, é mais comum ser eu a ultrapassar… :) O que leva a que algumas pessoas, quase sempre homens, barafustem, me façam sinais de luzes, acelerem o seu carro até à exaustão, enfim, libertem o “monstro adormecido”… e eu pergunto: para quê? Para provarem a si mesmos e aos outros que são machos o suficiente para não serem ultrapassados por uma mulher? Sim, uma mulher, esse bicho estranho que até nem sabe conduzir, como é que uma MULHER se atreve ultrapassar o "dono e senhor" da estrada?


Ora, se isso os faz felizes… para mim, desde que não engonhem à minha frente nem provoquem acidentes, ultrapassem à vontade…e boa viagem

quinta-feira, 22 de outubro de 2009

É a p...da loucura


3 semanas após aparecer-me à porta suja de óleo de carro e com a pata de trás à banda, a Xica voltou a dar saltos mortais...


VIVA!!!

terça-feira, 20 de outubro de 2009

É difícil...


Sempre acreditei na Lei do Retorno. Que aquilo que fazemos aos outros há-de voltar, mais tarde ou mais cedo para nós. Baseada nisso, nunca fiz aos outros o que não quero que me façam a mim. Mas cada vez me custa mais manter isso, pois o mundo é tudo menos cor-de-rosa e poucas coisas correm como desejaria, ou como acho que mereço. Há alturas em que me apetece ser uma autêntica "cabra", revirar tudo do avesso, e mandar para o espaço ideologias, crenças, pressupostos e decisões politicamente correctas.


Sim, a integridade custa.


E não, ainda não sei se compensa...
(...)

terça-feira, 6 de outubro de 2009

Devia...


Eu devia estar a estudar inglês.
Não me apetece.

Devia arrumar a cozinha.
Não me apetece.

Pois. Devia.
Acho que vou ler um bocado e depois dormir.

sexta-feira, 2 de outubro de 2009

Quero que saibas…

Não posso deixar que te leve
O castigo da ausência,
Vou ficar a esperar
E vais ver-me lutar
Para que esse mar não nos vença.
Não posso pensar que esta noite
Adormeço sozinho,
Vou ficar a escrever,
E talvez vá vencer
O teu longo caminho.
Quero que saibas
Que sem ti não há lua,
Nem as árvores crescem,
Ou as mãos amanhecem
Entre as sombras da rua.
Leva os meus braços,
Esconde-te em mim,
Que a dor do silêncio
Contigo eu venço
Num beijo assim.
Não posso deixar de sentir-te
Na memória das mãos,
Vou ficar a despir-te,
E talvez ouça rir-te
Nas paredes, no chão.
Não posso mentir que as lágrimas
São saudades do beijo,
Vou ficar mais despido
Que um corpo vencido,
Perdido em desejo.
Quero que saibas
Que sem ti não há lua,
Nem as árvores crescem,
Ou as mãos amanhecem
Entre as sombras da rua.
(Pedro Abrunhosa)